Sou sempre o último a deixar este lugar,
Então vagueio por entre túmulos,
Enquanto a noite cai.
Às vezes, olho para trás,
Na esperança de vê-lo vindo,
Outras vezes, vou conversando com as lápides,
Vagando e sem saber com certeza,
Se alguém me vê, ou mesmo responde...
Escurece,
Escurecem faces e sorrisos.
Não sou uma lenda viva,
Talvez apenas um morto vivo
Que enfim descobriu a solidão.
Agosto.11
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