Meu jardim secou, e um punhal cravou-se
Em meu peito, deserto, vazio...
Sonhos desfeitos, como nuvens, penumbra...
Este nó na garganta e esta febre que não tem fim.
Não tente segurar minhas mãos agora,
Elas estão tão gélidas, acho que meu amor se vai,
Como se vai o dia, como se vão os desejos.
Oh! Dor, ingrata e sem igual, poupe-me, sim,
Estes encantos que dizem existir,
Já não encantam meus olhos, nem hoje,
Nem nunca mais...
agosto.11
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