Visitei-lhe hoje, silêncio,
Clamei por Cristo e a ressurreição
Voltarei sempre, sempre,
Nunca ficará só.
Mas aquele silencio, amargo,
Não vejo vida em tua morada,
Apenas dor, dor, dor...
Não vejo sorriso nesta nova casa,
Apenas o reflexo da morte que me olha.
Eu talvez precise lhe acompanhar, amigo,
Para onde haja um pouco de luz e amor,
Para onde eu possa lhe abraçar.
Visitei-lhe hoje,
Silêncio, alguns pássaros tristes,
O som melancólico de uma coruja,
Mas não fique triste, cara,
Você e eu iremos
Partilhar aqueles caminhos,
Aqueles lugares que eu havia lhe prometido.
Visitei-lhe hoje, e amanhã também,
Mas o tempo é escasso,
E o meu coração já não se contenta
Com visitas, pois quer partilhar
Desta viagem com você.
julho.11
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