O relógio na parede, paira
Trêmulo, mudo, sou apenas um,
E esta névoa incessante,
A queimar-me a alma.
Este mundo de quimeras, desejos,
Amores incompreendidos.
Minhas mãos tremem, agora.
Pousam suavemente e dizem,
Coisas sem sentido, estas mãos,
Minhas, de mais ninguém.
Junho.11
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