musica

sábado, 23 de abril de 2011

Somos os mesmos

A luz
Do sol brilha, ou será que não?
As cores são vivas ou mortas então?
Decifrar este grande enigma
Ou pequeno demais para saber.
Tudo o que somos, já fomos outra vez
A mesma tarde, os mesmos sorrisos,
Os mesmos encontros, o mesmo você.
Sensações ou sonhos?
Utopias ou mera equação...
De ser ou não ser
De tentar saber ou esquecer.
Tudo é tão estranho, a órbita
Deste planeta a girar,
Se eu não tivesse nascido
Não me verias agora
Mas eu poderia tentar.
Tantas possibilidades
Neste Universo quântico,
Tolas e inexactas equações
Einstein, Demócrates,  Platão!
Somos os mesmos de eras atrás,
Rebuscamos velhos sonhos,
E nossas mentes, naves estelares
Navegam na calma do Cosmos,
Entre a fronteira do bem e do mal
Do amor e do ódio.
Nossos ancestrais somos nós mesmos
Que através do tempo inexacto
Vagueiam de mãos dadas.
Tarde demais, perdi teu retrato
Escondi-me em uma nuvem
E a vi passar como  da outra vez.

                                                     Abril.11

Nenhum comentário:

Postar um comentário