O tic tac do relógio
Me deixa mudo, incapaz,
Sou forçado a admitir
Que te perdi novamente.
Noites iguais, sonhos iguais
Falas vazias, sinto frio,
Olho no espelho e nada vejo
Você se foi agora.
Se ao menos eu tivesse
Alguns duendes pequenos,
Que pudessem lhe chamar
Durante teu sono tranqüilo.
Pelo menos lhe veria
E sopraria em teu rosto,
Meu hálito morno
Com gosto de desilusão e dor.
Abril/2014
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